quarta-feira, agosto 18, 2010

Dicas de Beleza (?) Parte I


A silly season propicia a estas deambulações mentais…



Levamos praticamente um ano a trabalhar e a enfardar toda espécie de comida no outono e inverno e mal nos apercebemos das primeiras folhinhas verdes nos galhos despidos das árvores espalhadas pela urbe começamos a apertar o “pneuzinho” que entretanto se instalou na cintura e barriga (para não falar das costas que estão ligeiramente mais largas; na bunda mais mole e nas pernas que já “recheiam” melhor aquelas calças que nos ficavam tão bem e até “folgadinhas”, entre o espanto, o desespero e a teimosia acabamos transpiradas, à beira de uma crise de nervos deitadas na cama, com os dedos doridos de tanto forçar o fecho, que entretanto estragou-se.



(Se pelo contrário você é daquelas que de Janeiro a Dezembro é assídua no ginásio, tem uma alimentação cuidada e resiste às tentações gastronómicas da nossa bela nação, este artigo não é para si! Pegue no seu diminuto bikini e vá para a praia, mas é, provocar inveja nas outras!)



Pois bem quanto às restantes, vamos lá falar a sério!



Antes das propriamente dicas de beleza, falemos de princípios, ou valores que devem presidir à beleza. Na minha leiga opinião são eles: honestidade, consciência, atitude (correcta) e persistência.



A honestidade suficiente para fazer uma auto-análise mim. Aquela auto-análise onde pomos tudo na mesa, a minha idade, o meu emprego, o que como, bebo e os meus horários e também é importante saber o que não como e bebo e o porquê, o estilo de vida que tenho; fumo muito, pouco ou não fumo; e qual a minha atitude perante a vida sou positiva, negativa, assim-assim; sou demasiado crítica com os outros e branda comigo ou o oposto critico-me demasiado e os outros são maravilhosos, e lindos e bons e inteligentes, etc. Honestidade serve para sermos realistas!



A consciência de mim. Assumir o que o meu auto-exame da honestidade revelou, sobre mim, reconhecer meus pontos fortes e fracos, para saber aproveitá-los e combatê-los. A honestidade e a consciência que me ajudarão a estabelecer um objectivo realista, que leve em conta como eu sou realmente. A mesma consciência que me dá o equilíbrio de que "nem sempre vou acertar, mas por outro lado, nem sempre vou errar".



A correcta atitude que desenvolvo levando em conta a honestidade e a consciência de mim própria. Definido o objectivo, vou optimizar o meu melhor e tentar aproveitar o meu pior para caminhar certeiramente na direcção do alvo. A minha atitude ajudará a manter o foco, no que é essencial e realmente importante.



A persistência necessária para definir um plano e apegar-me a ele para atingir o meu objectivo. A honestidade e a consciência para o adaptar e reajustar quando necessário às circunstâncias novas que forem aparecendo ou quando percebo que não está a dar o resultado esperado. Aqui também a atitude correcta é imprescindível para continuar a persistir mesmo quando “cometer deslizes”.

Palavras-chave: persistência, atitude, consciência, honestidade.
Rumo ...

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